Itaú lança Instituto de Ciência e Tecnologia focado em IA e Computação Quântica
Itaú lança instituto de ciência e tecnologia focado em inteligência artificial e computação quântica, consolidando sua liderança em inovação no setor financeiro. A criação do instituto marca uma nova era para o banco, que busca avançar em pesquisas e aplicações tecnológicas estratégicas para o futuro dos serviços bancários.
O nascimento do Instituto de Ciência e Tecnologia Itaú
O Instituto de Ciência e Tecnologia Itaú nasce em um cenário de profundas transformações digitais no setor financeiro. A decisão do banco de criar sua própria organização científica representa um salto estratégico para a consolidação de sua liderança no universo da inovação bancária. Com sede em São Paulo e parcerias globais, o instituto consolida o compromisso do Itaú em ir além das soluções tecnológicas tradicionais, impulsionando a digitalização bancária no Brasil e no mundo.
Em articulação com renomadas universidades nacionais e internacionais — como USP, UFPE, UFPR, UFG, além de Stanford e MIT — o instituto se propõe a funcionar como um polo de excelência e intercâmbio de conhecimento, reunindo equipes multidisciplinares de pesquisadores, engenheiros e especialistas de tecnologia. O propósito de tais alianças é acelerar o desenvolvimento de tecnologias-chave que redefinam experiência do cliente, eficiência operacional e segurança no setor bancário. Atualmente, 80 pesquisadores externos colaboram com os 50 projetos ativos do instituto, tornando o ambiente ainda mais dinâmico e propício à inovação colaborativa.
Os objetivos estratégicos estão estruturados em torno de três pilares fundamentais:
- Pioneirismo tecnológico: Antecipar as tendências emergentes em IA, computação quântica, realidade estendida, neurociências e robótica, para criar soluções originais aplicáveis ao cotidiano dos clientes e processos internos do banco.
- Cocriação com a academia: Promover a troca de saberes com centros de pesquisa nacionais e estrangeiros, fomentando a formação de talentos e a aplicação prática do conhecimento científico no contexto das instituições financeiras.
- Transformação da experiência bancária: Utilizar os resultados de pesquisas para transformar produtos, serviços e canais digitais, como o assistente virtual Itaú, ampliando o uso de GenAI nas transferências via Pix e na personalização do atendimento ao cliente.
Ao reforçar sua atuação em tecnologia de ponta, o Itaú busca não só aumentar sua competitividade diante de outros bancos inovadores, como o Bradesco IA, mas também influenciar o ecossistema de tecnologia bancária nacional. O Instituto se posiciona, desse modo, como um agente catalisador do avanço tecnológico, promovendo pesquisa aplicada e transdisciplinar, além de contribuir decisivamente para a digitalização do sistema financeiro brasileiro em parceria com grandes players acadêmicos e institucionais.
IA e Computação Quântica: foco das pesquisas
O Instituto de Ciência e Tecnologia Itaú direciona seus esforços em pesquisas de fronteira, tendo a Inteligência Artificial (IA) e a Computação Quântica como pilares centrais de atuação. Mais da metade dos projetos atualmente em desenvolvimento no instituto tem como meta criar soluções inéditas de IA, voltadas tanto para aprimorar operações financeiras quanto para áreas como automação, segurança cibernética, análise de grandes volumes de dados, e personalização avançada de serviços bancários.
O compromisso com a IA é emblemático em iniciativas como o assistente virtual do Itaú, movido por GenAI (Inteligência Artificial Generativa), que já transaciona milhões de atendimentos e oferece suporte a operações como transferências via Pix. A meta, conforme destaca a head de inovação, Renata Petrovic, é usar algoritmos cada vez mais sofisticados para prever fraudes, antecipar necessidades dos clientes, otimizar processos decisórios e modular portfólios de crédito e investimento de forma quase instantânea:
De acordo com a head de inovação do banco, Renata Petrovic, “A IA é a tecnologia mais dominante e deve transformar o setor financeiro em múltiplos pilares nos próximos anos”.
No segmento de Computação Quântica, o Itaú aposta em pesquisas ainda incipientes, porém com alto potencial disruptivo. Essa tecnologia desponta pela possibilidade de realizar cálculos exponencialmente mais rápidos do que sistemas tradicionais, o que pode transformar áreas antes restritas, como modelagem avançada de riscos, otimização de carteiras, criptografia quântica para segurança bancária e simulação de cenários macroeconômicos em tempo real.
Além desses pilares, o instituto também se dedica a campos emergentes que dialogam com a digitalização acelerada do setor financeiro, como:
- Realidade Estendida (XR): pesquisa em interfaces imersivas para novos modelos de atendimento e experiência do cliente.
- Neurociências: estudos sobre comportamento do consumidor, percepção de risco, tomada de decisão e resposta a estímulos digitais.
- Robótica: automação de processos internos, desde operações repetitivas até atendimento assistido por robôs inteligentes.
Em um cenário onde instituições como Bradesco também investem em IA, o diferencial do Itaú está na convergência estratégica dessas áreas, integrando-as em soluções que buscam não só maior eficiência operacional, mas também a criação de novas experiências. A colaboração ativa de pesquisadores de universidades reconhecidas mundialmente potencializa esse ecossistema, agregando conhecimento de ponta e acelerando o ciclo de inovação, o que será aprofundado nos próximos tópicos deste artigo.
Parcerias acadêmicas globais para inovação
O fortalecimento do ecossistema por meio da colaboração internacional
A consolidação do Itaú como referência em ciência e tecnologia aplicada ao setor financeiro está intimamente ligada à sua estratégia de colaboração com renomadas universidades no Brasil e no exterior. Ao estabelecer parcerias com instituições como a Universidade de São Paulo (USP), Stanford University e MIT (Massachusetts Institute of Technology), além de polos tradicionais de pesquisa como UFPE, UFPR e UFG, o banco cria uma ponte entre a vanguarda acadêmica e as demandas reais do mercado financeiro.
Esses acordos estratégicos permitem o trânsito de conhecimento em múltiplas direções: por um lado, pesquisadores acadêmicos têm acesso a desafios e dados inéditos das operações bancárias, potencializando estudos em inteligência artificial, computação quântica, neurociências, realidade estendida e robótica. Por outro, o Itaú expande sua visão tecnológica ao incorporar metodologias, resultados e talentos formados nesses centros de excelência.
- Na USP, destaca-se a coprodução de artigos científicos e projetos conjuntos em aprendizado profundo e análise preditiva para combater fraudes financeiras.
- Com Stanford e MIT, os esforços se concentram no uso de algoritmos quânticos para resolver problemas de otimização financeira e simulações de risco, cenário ainda restrito mundialmente.
- Nas federais UFPE, UFPR e UFG, há convênios focados na capacitação de jovens pesquisadores, programas de intercâmbio e desenvolvimento de ferramentas específicas para o mercado bancário digital.
A iniciativa também introduz formatos inovadores de cooperação, como labs conjuntos, fomento a programas de pós-graduação e hackathons intercontinentais. O resultado prático é a formação de um ecossistema internacional capaz de acelerar a pesquisa aplicada e a adoção de tecnologias emergentes. Ao se posicionar no centro dessas redes globais, o Itaú não apenas amplia sua capacidade de inovar, mas também abre portas para que estudantes e especialistas brasileiros participem ativamente de projetos disruptivos, conectando-se a tendências e desafios do cenário mundial.
O fortalecimento dessas alianças coloca o banco lado a lado com outros players de peso que também apostam em IA, como o Bradesco, e reforça o papel de instituições financeiras como motores de inovação aberta e desenvolvimento tecnológico, promovendo avanços inéditos na digitalização bancária e na oferta de serviços inteligentes.
Itaú e a transformação via IA Generativa
Os investimentos do Itaú em IA generativa refletem uma transformação sem precedentes nas operações bancárias e no relacionamento com clientes. Graças à incorporação de modelos de inteligência artificial avançada e à estruturação de equipes altamente especializadas, o banco tem conseguido aplicar IA em atividades-chave do seu ecossistema. Entre os cases já implementados, destacam-se soluções para combate a fraudes, análise preditiva de crédito, personalização de produtos, automação de atendimento e monitoramento de riscos.
A Inteligência Itaú, assistente virtual desenvolvida sobre arquiteturas de GenAI, representa um marco nessa jornada. Por meio dela, clientes podem realizar transferências via Pix por comandos textuais ou de voz, esclarecer dúvidas sobre investimentos e obter suporte em tempo real sem necessidade de interação humana. Esta integração entre IA generativa e infraestrutura bancária tradicional está redefinindo o padrão de serviço no setor, elevando as expectativas dos correntistas sobre agilidade e segurança.
O impacto desses recursos se reflete também em ganhos expressivos na eficiência operacional. Processos antes morosos passaram a ser executados em poucos segundos, como a análise automatizada de documentos ou a sugestão de respostas customizadas em operações complexas. Os algoritmos alimentados por grandes volumes de dados — provenientes tanto de interações internas quanto de análises de comportamentos — tornaram possível detectar anomalias, antecipar demandas e sugerir produtos de maneira hiperpersonalizada.
O Itaú se destaca ainda pelo uso de IA generativa para capacitar seus colaboradores. Ferramentas internas baseadas nesse paradigma auxiliam na tomada de decisão, treinamento e atualização constante de conhecimento, reduzindo erros e impulsionando a qualidade dos serviços. Assim como essas tecnologias, as ferramentas de correção gramatical online também são fundamentais para garantir a clareza e a correção na comunicação escrita. Essa abordagem horizontal de IA transforma a cultura organizacional, incentivando inovação colaborativa e rápida adaptação a cenários de negócio em rápida evolução.
Com propostas diferenciadas, como a integração da IA generativa ao sistema de transferências, o banco se posiciona à frente de demais instituições financeiras nacionais, como o Bradesco, que também vem acelerando suas iniciativas em inteligência artificial. A robustez da tecnologia bancária do Itaú, unida ao ecossistema de pesquisa, consolida o banco como referência em digitalização bancária e inspiração para pesquisadores e demais players do setor.
Esses avanços formam a base para saltos ainda maiores do Instituto de Ciência e Tecnologia do Itaú, preparando o terreno para inovações em áreas que vão além da IA e da computação quântica, mirando o futuro das finanças digitais brasileiras.
Futuro: neurociências, robótica e realidade estendida
O horizonte de inovação do Instituto de Ciência e Tecnologia do Itaú vai muito além do atual protagonismo em Inteligência Artificial Generativa e Computação Quântica. Os próximos passos da instituição são ambiciosos e prometem redefinir a interface entre tecnologia e finanças, com a incorporação de campos emergentes de alto impacto. Entre os focos prioritários destacam-se a Realidade Estendida (XR), as neurociências aplicadas ao setor financeiro e a robótica, potencializando ecossistemas de inovação já estabelecidos em colaboração com universidades nacionais e internacionais como USP, MIT, Stanford, UFPE, UFPR e UFG.
- Realidade Estendida (XR): O Itaú aposta em XR para criar interações digitais imersivas, transformando a relação dos clientes com produtos e serviços bancários. Protótipos desenvolvidos em parceria com laboratórios no MIT e Stanford já exploram experiências de branching digital, simulações de crédito em ambientes virtuais e capacitação remota de funcionários via XR, tornando o atendimento bancário mais visual, intuitivo e seguro.
- Neurociências: Iniciativas em colaboração com UFPE e USP estão desvendando como emoções e gatilhos cognitivos influenciam decisões financeiras. O banco utiliza insights de neurociências computacionais para aprimorar a adaptação de ofertas, interfaces e até políticas de crédito, promovendo um entendimento mais profundo do comportamento do usuário e criando soluções financeiramente mais saudáveis.
- Robótica: Os esforços em robótica abrangem desde a automação de processos internos até agentes físicos de atendimento inteligente. Parcerias com centros de excelência, como o MIT, suportam pesquisas sobre robôs colaborativos para operações de backoffice e assistentes autônomos para ambientes físicos, garantindo eficiência operacional e melhoria nos pontos de contato presenciais, especialmente em agências e centros de inovação.
Todas essas frentes refletem a estratégia de aposta contínua em tecnologia de ponta e integração multidisciplinar. Para sustentar sua posição de vanguarda, o Itaú investe em eventos científicos, hackathons globais e programas de fomento a pesquisadores, atraindo talentos em neurociências, robótica e XR para o Brasil e promovendo intercâmbio com hubs internacionais. A sinergia obtida nessas áreas viabiliza o desenvolvimento de novas soluções bancárias, alinhadas a tendencias globais e com potencial de escalar para mercados internacionais, reforçando o posicionamento do Itaú como referência em tecnologia e inovação no setor financeiro.
Os concorrentes se movimentam
O movimento do Itaú ao lançar um instituto voltado para IA e computação quântica acontece em um cenário de ampla efervescência inovadora no setor financeiro brasileiro. Bradesco, principal concorrente do Itaú, também tem acelerado seus projetos de inteligência artificial, consolidando laboratórios de pesquisa como o InovaBra e investindo em parcerias com universidades e startups nacionais e internacionais. Recentemente, o Bradesco divulgou avanços em assistentes virtuais baseados em GenAI para atendimento ao cliente e automação de operações bancárias, além de explorações em computação quântica para análise de riscos e detecção de fraudes.
No ecossistema mais amplo, startups como a Gupy revolucionam o recrutamento digital empregando IA generativa para mapeamento de perfis profissionais, integração de dados e automação de processos de RH. Esses avanços elevam a barra de exigência em recursos humanos e servem de espelho para processos internos de inovação nos grandes bancos, que por sua vez buscam soluções similares para ampliar a eficiência na identificação e retenção de talentos em áreas críticas de tecnologia.
O setor empresarial também acompanha esse ritmo. A multinacional SAP Labs intensificou a oferta de soluções inteligentes e plataformas baseadas em nuvem, customizadas para o mercado brasileiro. A empresa tem apoiado bancos e fintechs na implementação de sistemas que integram IA, aprendizado de máquina e análise avançada de dados para compliance, previsão de demanda e personalização de produtos financeiros.
O Brasil tornou-se campo fértil para pilotos e provas de conceito em IA bancária, em razão não apenas da demanda dos consumidores por soluções digitais — como transferências Pix automáticas e assistentes virtuais conversacionais — mas, principalmente, porque os competidores se inspiram mutuamente em ciclos de inovação ágeis e colaborativos.
Nesse ambiente competitivo, instituições financeiras tradicionais adaptam-se para não perder relevância frente ao surgimento de novas tecnologias e parceiros estratégicos. Pesquisadores provenientes de universidades de referência, como USP, Stanford, MIT, UFPE, UFPR e UFG, têm sido disputados tanto por bancos consolidados quanto por startups, tornando o ambiente de inovação bancária ainda mais dinâmico e rico em expertise multidisciplinar.
A aposta conjunta de grandes bancos, startups e multinacionais na consolidação de laboratórios, centros de P&D e programas de inovação aplicada aponta para um futuro onde a transformação digital será ainda mais acelerada — aprimorando serviços, otimizando estruturas e, sobretudo, preparando o Brasil para se destacar no cenário global de tecnologia financeira.
Por que o novo instituto do Itaú importa para o Brasil?
O lançamento do Instituto de Ciência e Tecnologia do Itaú representa um salto estratégico que reverbera em todo o ecossistema tecnológico brasileiro. Ao fomentar pesquisa de ponta em inteligência artificial, computação quântica, realidade estendida, neurociências e robótica, o instituto cria um ambiente propício à geração de conhecimento inovador, crucial para manter o Brasil competitivo em âmbito global. Iniciativas como esta catalisam a produção de soluções tecnológicas próprias, capazes de responder às demandas específicas do setor financeiro nacional, indo além da simples adoção de modelos estrangeiros.
A presença de universidades parceiras renomadas — como USP, Stanford, MIT, UFPE, UFPR e UFG — amplia o alcance deste polo de inovação, propiciando a formação e atração de talentos em áreas estratégicas. Jovens pesquisadores e estudantes ganham acesso a projetos de pesquisa colaborativos de alto impacto, contribuindo para um fluxo constante de ideias e profissionais altamente qualificados. Estas conexões estabelecem também pontes que facilitam o intercâmbio de conhecimento com centros internacionais, acelerando o acesso e a adaptação de tecnologias emergentes para o contexto brasileiro.
Outro ponto fundamental está na disseminação acelerada de tecnologias avançadas por meio do setor bancário brasileiro. O Itaú, ao lado de sua concorrência, impulsiona o desenvolvimento e a adoção de soluções inovadoras — como assistentes virtuais baseadas em GenAI, transferências via Pix cada vez mais automatizadas, aplicações de computação quântica para otimização de processos financeiros e o uso de inteligência artificial para personalização de serviços e segurança. O Instituto não apenas soluciona desafios internos do banco, mas também serve como motor para a digitalização bancária, abrindo caminho para a modernização das operações em toda a cadeia financeira.
“O envolvimento com centros de excelência internacionais acelera nossa curva de aprendizado e posiciona o Brasil na linha de frente das discussões mais relevantes do universo tecnológico”, destaca uma pesquisadora envolvida na iniciativa.
Ao propiciar integração global com polos de pesquisa avançada e gerar conhecimento compartilhado, o Instituto se consolida como agente estruturante do ecossistema nacional, promovendo não apenas o avanço do Itaú, mas moldando uma nova geração de pesquisadores, instituições e soluções para todo o mercado financeiro brasileiro.
Conclusão
O lançamento do Instituto de Ciência e Tecnologia pelo Itaú reposiciona o banco como protagonista da transformação tecnológica no mercado financeiro brasileiro. Focado em inteligência artificial, computação quântica e parcerias globais, o instituto promete acelerar a inovação, oferecer oportunidades para talentos nacionais e consolidar o Brasil no mapa internacional de pesquisa e desenvolvimento.
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