Itaú Unibanco revoluciona com Instituto voltado à IA e Computação Quântica

Itaú Unibanco lança Instituto de Ciência e Tecnologia focado em IA e Computação Quântica, marcando uma nova era de inovação no sistema financeiro do Brasil. O instituto já conta com 50 pesquisas em andamento, consolidando a presença do banco na vanguarda da tecnologia e da ciência aplicada.

O nascimento do Instituto de Ciência e Tecnologia Itaú (ICTi)

O Instituto de Ciência e Tecnologia Itaú (ICTi) é uma iniciativa pioneira do Itaú Unibanco, criada para impulsionar fronteiras em inovação científica e tecnológica no cenário financeiro brasileiro. O ICTi nasce com a missão clara de promover a transformação digital e alavancar o poder de tecnologias emergentes, como Inteligência Artificial (IA) e Computação Quântica, aplicações fundamentais para simplificar e potencializar a experiência bancária, além de antecipar tendências que redesenham o futuro do setor.

Ao reunir um time de 80 pesquisadores externos – selecionados tanto pelo rigor acadêmico quanto pelo histórico em aplicações reais – o ICTi viabiliza uma pesquisa robusta e multidisciplinar. O portfólio inicial já conta com 37 estudos focados em IA, abordando desde arquiteturas de aprendizado profundo, ciência de dados, robótica avançada e aplicações em realidade estendida, incluindo experiências imersivas no atendimento ao cliente e personalização de serviços digitais. Na fronteira da computação quântica, 13 projetos estruturados buscam soluções inéditas em criptografia, otimização de sistemas bancários e novos paradigmas para análise avançada de riscos.

A atuação do ICTi extrapola os limites do laboratório: as pesquisas em neurociências buscam compreender os processos de tomada de decisão financeira, integrando saberes de psicologia comportamental e IA para criar experiências cada vez mais intuitivas. O centro investe ainda em robótica colaborativa, abrindo possibilidades para automatização inteligente em backoffice e processos de compliance, criando resiliência operacional e maior agilidade para o banco digital.

O ICTi atua como ponte entre o conhecimento científico e a aplicação prática, acelerando não só a internalização de novas tecnologias, mas sua adaptação à realidade do mercado nacional.

Parte do ecossistema de inovação do Itaú, ao lado do Cubo Itaú – hoje com mais de 500 startups e 70 empresas do setor – o ICTi integra programas de propriedade intelectual, oferecendo suporte na proteção e licenciamento de patentes, além de catalisar a transferência tecnológica de ideias disruptivas para o cotidiano bancário.

A pesquisa aplicada ganha papel central, traduzindo descobertas acadêmicas em novos produtos, processos e modelos de negócios, ajudando o Itaú Unibanco a antecipar movimentos de disrupção tecnológica e superar as expectativas de seus clientes no universo digital. Dessa forma, o Instituto estabelece um ciclo virtuoso de desenvolvimento tecnológico, alimentando fintechs, startups e toda a cadeia de valor do setor financeiro na América Latina.

Parcerias estratégicas e a expansão do ecossistema de inovação

Colaboração com Universidades de Prestígio

O avanço científico e tecnológico promovido pelo Instituto de Ciência e Tecnologia Itaú (ICTi) não seria possível sem uma estratégia sólida de colaboração com centros de pesquisa globais e nacionais. A integração do ICTi ao Centro de Ciência de Dados da USP (C²D), ao Massachusetts Institute of Technology (MIT), ao Stanford Human-Centered Artificial Intelligence Institute (Stanford HAI) e a renomadas universidades federais como UFPE, UFPR, UFG e UFF, estabelece uma ponte entre a pesquisa acadêmica de excelência e os desafios reais do setor bancário. Além disso, parcerias institucionais com organizações como CNPq, IPT e fundações estaduais de amparo à pesquisa tornam o ambiente ainda mais propício à inovação.

Um destaque da atuação do ICTi é a sua participação ativa no Cubo Itaú, considerado o maior ecossistema de startups da América Latina. Nesse ambiente dinâmico, são fomentadas conexões entre mais de 500 startups, 70 grandes empresas e múltiplos hubs setoriais. Essa rede não apenas acelera a transferência de tecnologia, como também cria oportunidades para o surgimento de soluções inéditas em inteligência artificial, computação quântica e áreas emergentes como realidade estendida, neurociências e robótica.

Essa estratégia de open innovation impulsionada pelo ICTi amplia consideravelmente o alcance da pesquisa aplicada, possibilitando a rápida transição do conhecimento científico para aplicações concretas no mercado financeiro. O Instituto atua como vetor na identificação e aceleração de projetos promissores, promovendo a transferência de tecnologia e facilitando o desenvolvimento tecnológico no ecossistema financeiro nacional e latino-americano.

• Formação e retenção de talentos: A presença de estudantes, doutores e pós-doutores nos projetos conjuntos contribui para formar uma nova geração de pesquisadores e profissionais capacitados a lidar com desafios altamente complexos.
• Aproximação do setor produtivo: O intercâmbio com fintechs, startups e empresas parceiras viabiliza o desenvolvimento de produtos orientados às expectativas dos clientes e às tendências de banco digital.
• Propriedade intelectual compartilhada: Os acordos estabelecem modelos inovadores de licenciamento de patentes, publicações conjuntas e spin-offs, gerando valor para universidade, instituto e sociedade.

“Acreditamos que o futuro requer colaboração aberta entre academia, empresas e setor público. No ICTi, usamos esse tripé para entregar soluções disruptivas e inclusivas para o setor financeiro brasileiro e latino-americano.” — Diretoria ICTi Itaú Unibanco

Ao se posicionar como um hub de inovação e de pesquisa aplicada de referência, o ICTi contribui decisivamente para antecipar tendências, promover a ciência de dados, fortalecer a tecnologia da informação e impulsionar a disrupção tecnológica no mercado financeiro, alinhando-se às demandas do século XXI e consolidando o protagonismo do Itaú Unibanco no ecossistema global e regional.

O impacto da IA e computação quântica no mercado financeiro

À medida que o Instituto de Ciência e Tecnologia Itaú (ICTi) insere a inteligência artificial (IA) e a computação quântica como motores estratégicos de transformação, o mercado financeiro brasileiro passa a experimentar uma nova fronteira tecnológica sem precedentes. No centro desse movimento estão equipes multidisciplinares compostas por cientistas de dados, engenheiros, neurocientistas e especialistas em robótica, que juntos desenvolvem pesquisas aplicadas voltadas para a disrupção dos processos bancários, redefinindo desde os fundamentos do atendimento até a própria arquitetura dos serviços digitais.

Um dos pilares dessa transformação é a automatização inteligente de rotinas bancárias, baseada em técnicas avançadas de machine learning e deep learning, capaz de identificar padrões de comportamento, gerenciar riscos de forma preditiva e personalizar atendimentos em tempo real. Graças à capacidade crescente dos algoritmos de IA, novas formas de relacionamento com o cliente surgem com o apoio de chatbots que aprendem e soluções de autenticação biométrica alimentadas por redes neurais profundas, tornando a experiência do usuário mais rápida, segura e personalizada.

A computação quântica desponta como um fator-chave para ampliar a capacidade de processamento de dados e solucionar problemas tradicionalmente intratáveis pela computação clássica. O desenvolvimento de algoritmos quânticos dentro do ICTi aponta para aplicações revolucionárias em áreas como:

• Otimização de carteiras de investimentos, equilibrando risco e retorno em tempo quase real;
• Criptografia quântica para elevar a segurança das transações digitais;
• Simulações financeiras escaláveis para antecipar cenários macroeconômicos em ambientes altamente voláteis;
• Resolução de complexos problemas logísticos com impacto direto na eficiência operacional bancária.

Além da IA e da computação quântica, o ICTi aposta em realidade estendida (XR) como vetor de inovação em user experience. Ambientes imersivos estão sendo criados para treinamento de equipes e para concepção de novas formas de interação bancária, promovendo o engajamento e reduzindo a fricção das jornadas digitais. Paralelamente, projetos de neurociências visam aprofundar o entendimento sobre decisões financeiras, aplicando insights neurocientíficos para criar serviços mais intuitivos e inclusivos.

O impacto no setor não se limita ao ambiente corporativo do banco. Ao fortalecer métodos de transferência de tecnologia e propriedade intelectual, o ICTi colabora diretamente com fintechs e startups conectadas ao Cubo Itaú, ampliando as possibilidades de cocriação e acelerando o ciclo de inovação para toda a cadeia financeira latino-americana.

Essas iniciativas não apenas atendem ao novo perfil do cliente digital, ansioso por autonomia e experiências sob medida, mas também inauguram um paradigma em que a ciência de dados e a tecnologia da informação conduzem o setor para um patamar em que a disrupção tecnológica é permanente, redefinindo as expectativas e os limites do universo bancário.

Benefícios para o Brasil: ciência, talentos e inovação

Fomento ao Desenvolvimento Tecnológico Nacional

“A ambição é criar soluções disruptivas em parceria com as mais inovadoras instituições acadêmicas do mundo”, afirma Carlos Eduardo Mazzei, diretor de tecnologia do Itaú Unibanco.

O Instituto de Ciência e Tecnologia Itaú (ICTi) desponta como agente estruturante para o avanço tecnológico brasileiro, indo muito além de um banco tradicional ao consolidar uma ponte efetiva entre a ciência de ponta e as demandas do setor financeiro. Sua atuação propicia um ambiente fértil para a formação de talentos, conectando estudantes, doutores e profissionais brasileiros a linhas de pesquisa alinhadas às tendências internacionais em inteligência artificial, computação quântica, realidade estendida e neurociências.

O diferencial do ICTi está na construção de ecossistemas colaborativos que incluem centros acadêmicos de excelência como USP C2D, MIT, Stanford HAI, UFPE, UFPR, UFG e UFF. Essas parcerias resultam em pesquisas aplicadas, provocando não só a geração de conhecimento, mas também sua transferência e aplicação real, estimulando o desenvolvimento tecnológico nacional. Ao proporcionar bolsas, infraestrutura e desafios concretos, o instituto amplia as oportunidades para jovens cientistas e estimula a permanência de talentos no Brasil, revertendo o quadro de “fuga de cérebros”.

Uma das maiores contribuições do ICTi ao país reside no incentivo à produção de conhecimento original, ampliando a relevância da pesquisa brasileira no cenário global por meio de propriedade intelectual, artigos científicos impactantes e soluções open source. As colaborações entre acadêmicos, especialistas e equipes multidisciplinares, potencializadas por iniciativas como o Cubo Itaú, promovem rápida transferência tecnológica das universidades para o setor produtivo, encurtando o ciclo inovação-mercado.

• Promoção de pesquisa aplicada: Projetos colaborativos com objetivos concretos, visando aplicações diretas para desafios financeiros e sociais.
• Desenvolvimento de recursos humanos: Capacitação e atração de profissionais altamente qualificados em áreas estratégicas para o futuro do país.
• Fortalecimento do ecossistema: Interação com fintechs e startups latino-americanas, potencializando o impacto e a capilaridade do conhecimento gerado.

Essa postura transformadora não apenas fortalece o setor bancário: impulsiona avanços concretos para a sociedade, incentiva o desenvolvimento de competências de vanguarda e posiciona o Brasil como protagonista em inovação científica e tecnológica, com impactos positivos na economia, educação e geração de oportunidades para as próximas gerações.

Desafios e oportunidades para o futuro

Próximos passos e perspectivas

Com a consolidação do Instituto de Ciência e Tecnologia Itaú (ICTi) como catalisador de inovação baseada em ciência no setor financeiro, novos desafios e oportunidades emergem no horizonte. O dinamismo dos campos de inteligência artificial, computação quântica e tecnologias correlatas impõe ao instituto a necessidade constante de reinvenção, visando não apenas construir soluções de ponta, mas também maximizar seu impacto estrutural no Brasil.

• Expansão das linhas de pesquisa em tecnologias emergentes: O ICTi planeja ampliar o escopo de suas investigações para além de IA e computação quântica, incorporando áreas como realidade estendida, neurociências aplicadas, robótica autônoma e sistemas inteligentes avançados. Essa ampliação demanda a formação de equipes multidisciplinares e o estabelecimento de grupos de trabalho em parceria com laboratórios de referência, fomentando a troca e o amadurecimento técnico-científico.
• Atratividade de talentos nacionais e internacionais: Diante de uma competição global por especialistas de ponta, o ICTi investe em programas de incentivo, bolsas de pesquisa, desafios de inovação aberta e intercâmbio entre centros de excelência. Parcerias com instituições como USP C2D, MIT, Stanford HAI e universidades federais ampliam o acesso a pesquisadores com experiência internacional, garantindo a oxigenação do ecossistema local e o surgimento de novas lideranças científicas.
• Projetos com foco em propriedade intelectual e produção científica para o Brasil: O instituto detalha mecanismos para transformar protótipos e provas de conceito em patentes e publicações de alto impacto, promovendo a interiorização do conhecimento gerado e sua aplicação concreta no mercado brasileiro. O apoio à transferência de tecnologia, a definição de métricas para avaliação do impacto dos projetos e um ambiente regulatório favorável viabilizam a conversão da pesquisa em produtos voltados à transformação da experiência bancária e financeira.

Essas iniciativas se desdobram em uma presença mais ativa no ecossistema de inovação, principalmente através do Cubo Itaú, que viabiliza conexões entre fintechs, startups da América Latina, pesquisadores e grandes organizações. O ICTi também enfrenta o desafio de traduzir avanços de fronteira em soluções escaláveis, estabelecendo pontes entre ciência de dados, tecnologia da informação e banco digital para atender expectativas crescentes dos clientes diante de uma disrupção tecnológica no setor financeiro.

Ao buscar orquestrar projetos de pesquisa aplicada, promover a transferência efetiva de tecnologia e investir na formação de redes de colaboração, o ICTi consolida-se como um hub de liderança e transformação, capaz de antecipar tendências e estabelecer novos referenciais para o desenvolvimento tecnológico brasileiro no contexto global.

Conclusão

Com o lançamento do ICTi, o Itaú Unibanco garante um papel protagonista na inovação financeira, fortalecendo a pesquisa em IA e Computação Quântica. O instituto promete avanços práticos para o mercado e oportunidades inéditas para o desenvolvimento tecnológico do Brasil.